quarta-feira, 23 de julho de 2008

CONTO 10


Conto 10- De como um rapaz, querendo se vingar duma desafeta. Acabou atingindo a própria amiga.( baseado em fato real)

Logo após terminar sua curta estória, Luana se foi e eu voltei para casa. Geisa, que já tinha voltado das compras, estava no banheiro a tomar banho. Eram onze e quinze da manhã e o dia estava quente demais. Geisa voltou da rua abrasada pelo sol e suada a cair pingos.
Chegando em casa e sabendo onde minha esposa estava, quis tomar banho em companhia dela. E vendo-a assim como veio ao mundo, quis mais que só tomar banho. E ela vendo meu interesse crescer, interessada também ficou e debaixo do chuveiro apagamos o nosso calor e vapores saíram quando aberta a porta do banheiro.
Envoltos na mesma toalha, fomo os dois rumo ao sofá que em verdade era um sofá-cama. E feito deste cama, deitamos sobre ele cansados que estávamos após o prazeroso banho.
Assim deitados, pediu Geisa que eu lhe contasse uma de minhas estórias escabrosas. Coisa que estanhei, pois ainda que gostasse do assunto, tinha vergonha dos meus relatos que eu recriava baseado nos dos meus colegas.
Mas como era desejo dela ouvir uma estória contei a primeira que me ocorreu à mente.
E ressaltei que diferente das outras todas que contara até então está fora baseada em fato real, o que deixou Geisa ainda mais ansiosa por ouvir a estória.
Disse que certa vez, antes de eu ser expulso escola, pelos meus casos com as professoras, eu já aprontava muito. Minhas colegas sabendo disso queriam saber se era eu bem dotado em outros assuntos como era nos estudos. Eu, querendo saciar a curiosidade de minhas colegas desenhei em tamanho natural a figura do desejo delas. E ficaram muito satisfeitas com o dito desenho superando as expectativas que tinham.
No entanto outras colegas também ficaram curiosas por ver o bem dotado desenho entre elas uma que por minha tinha paixão chamada Raimunda. Não preciso nem dizer qual parte do corpo desta moça fazia mais sucesso. Ela se valendo de tal parte, me distraiu de modo que sua amiga furtou de minha pasta o desenho. E após vê-lo e se surpreender com o mesmo ela não teve a ética de manter a figura em segredo a expondo em publico de forma vexatória para mim.
Obviamente fiquei muito irado com isso e planejei vingança contra a amiga de Raimunda que se chamava margarida.
Era de meu costume levar fatias de bolos de chocolate que eu mesmo fazia para minhas colegas degustar. Algumas ficavam desconfiadas. Diziam que eu usava de ingredientes duvidosos no bolo. A verdade é que na época eu ainda era rapaz puro se é que se pode dizer. Mas Raimunda provocou tanto o meu vulcão que este entrou em erupção e nunca mais foi o mesmo.
Eu me valendo do produto desta erupção, prazerosamente o adicionei a calda de chocolate dum dos das fatias que iria levar para Margarida provar. Era o tal produto muito semelhante visualmente com o leite condensado. Quanto ao gosto não soube dizer deixando isso para Margarida.
Em uma segunda-feira durante intervalo ofereci a fatia do bolo para Margarida provar. Ela beliscou um pouco, mas desconfiada da procedência, recusou dizendo que não estava com fome. Uma outra amiga minha chamada Bianca, vendo isso perguntou se poderia provar o bolo. Eu sem poder dizer sobre o ingrediente que pus no bolo dei a fatia para Bianca que disse que provaria em casa. Eu fiquei com certo remorso por não ter avisado a minha amiga que esperava ela. E se ela desconfiasse do gosto? Ficaria minha inimiga mortal e com razão.
Mas no dia seguinte fiquei aliviado, pois minha amiga parecia muito feliz. E vindo a mim disse:
— Que delícia de bolo Vine! O que você põe neste bolo que o deixa tão gosto? Que ingrediente que usa?
— Nada de mais. Eu simplesmente faço com prazer.
— Ah...?
E dito isso eu nada mais falei deixando Bianca sem entender a que prazer eu me referia.

Moral: Não queira o os outros recusaram. Se foi recusado não presta.
Em realidade, Bianca foi vítima de sua gula.

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