terça-feira, 22 de julho de 2008

CONTO 8





conto 8 – De como cinco gulosas moças, desfrutando demasiadamente dum rapaz levaram-o a óbito e por completar remeteram ousada carta de condolências à mãe do mesmo.






Outro dia desses em casa minha, aproveitando que Geisa saíra para fazer compras, eu recebi visita de cinco notáveis moças, cujos nomes não me é lícito expor, que me relataram caso que ocorreu com elas e que sabiam ser do meu interesse.



Sentados ao redor da mesa da sala servi a elas bolo de chocolate com suco de maracujá para que tranqüilamente elas me relatassem bem ao meu gosto. E foi o que fizeram.



Disseram que há um mês conheceram rapaz de seu quinze anos chamado Alberto. Era moço belo, de bom porte físico para a idade e inteligente como poucos. a mãe o tinha como rapaz mais santo do mundo; e de fato diante dela ele era. Mas quando em rua Alberto mostrava-se muito diferente. Com fala sedutora, fazia misérias com a s amigas apesar da pouca idade. E era exagerado; queira sempre mais de duas. Três era de costume.



Suportava com sua juventude às moças que se espantavam com o grandioso potencial do rapaz. Se aos quinze anos já era assim, que dizer com idade madura?



E ia se divertindo assim o nosso Alberto sem nada saber sua mãe. Notava apenas que ele perdia peso apesar de se alimentar bem. E de fato ele se alimentava de tudo que havia de melhor no mundo. O pai, se soubesse, o invejaria.



A ingênua mãe de Alberto supunha que a perda se peso do rapaz se devia a vida agitada que el levava com os amigos. E de fato a agitação era demais. As camas que o digam.



Mas Alberto certa vez se excedeu demais. Quis superar seu limite e cinco moças levou para se divertir consigo em local de costume, que eram as cinco que de início fiz referência.



Tudo rolava de forma intensa e profunda como é comum nesses momentos de intimidade. Alberto, alternava com as moças. A anatomia diz que somos formados por cabeça tronco e membros, sendo esses em quatro nas mulheres e em cinco nos homens. Sim, temos um extra que nós é de grande utilidade. Mas deixamos que as moças se utilizem dele em favor próprio.



E era o que as cinco moças faziam sem muitos problemas cada uma a sua vez. Em certos momentos elas brigavam para ver quem seria a da vez. Mas tudo se resolvia. Porém, as moças eram mais gulosas do que supunha Alberto e começaram a utilizar o rapaz mais do que ele podia suportar. Esqueceram elas que ele tinha meros quinze anos, se bem que pelo porte do material não parecesse.



Ocorreu que numas dessas noites de diversão,Alberto, fraco que estava, acabou por ter um mal súbito e veio a falecer em plena ação. Ao menos teve morte prazerosa.As moças , a princípio, acharam que ele desmaiara de emoção. mas uma vez visto que o infeliz foi duma melhor para outra não se sabe lá, ela entraram em pânico.Como explicar o ocorrido? Que iriam dizer aos que pediriam ajudar? Situação constrangedora . Elas eram de maior e o rapaz de menor. Pedofilia, ainda que consensual. Mas Alberto não podia mais dizer que fora ele quem procurou as moças.Elas trataram de dar no pé, como dizem, e deixaram o corpo de Alberto estendido sobre a cama. Ele trazia no rosto o sorriso dos que desfrutaram o bom da vida.No dia seguinte, dando falta do filho, a mãe de Alberto desesperada ligou para a polícia e informou o sumiço do filho.A polícia informou que só podiam iniciar buscas passadas 48 horas de desaparecimento. Mas a mãe de Alberto insistiu tanto dizendo que não era do costume do filho sumir que a polícia abriu exceção e foi buscar o paradeiro do rapaz. E infelizmente, e para lástima da mãe, encontraram o corpo do agora finado Alberto. As circunstâncias em que fora encontrado o corpo de Alberto não deixava dúvida acerca do que fazia ele antes de morrer. E tais informações foram passadas à mãe e pai de Alberto. A mãe não podia crer no que ouvia. Ela que pensava ser puro seu amado filho. Revoltada quis saber quem fizera aquela maldade com sua criança.
Os policiais não sabiam de certo quantos foram os elementos que estavam em companhia de Alberto.
— Mas foram mais dum? — perguntou a mãe de Alberto.
— Mais duma minha senhora. Garanto-te que foram mulheres que estiveram com seu filho. Creio que cinco — disse um dos policiais.
Ouvindo tal número a mãe de Alberto ficou chocada. O pai surpreso e um tanto invejado pelo apreço exagerado do filho pelas mulheres.
Nos dias seguintes a mãe de Alberto recebeu muitas cartas de consolo pela perda do seu único filho. Cartas de amigos e colegas de escola do finado rapaz. Reparou que a maioria das cartas era de moças. Certamente as que se divertiam com Alberto e lamentavam a perda dos favores que ele prestava a elas.
Uma dessas cartas chamou muito a atenção da mãe de Alberto. Não havia identificação do remetente. E pelas diferentes caligrafias parecia ter sido escrita à cinco mãos. Dizia ela:
“ Cara Sra. M...

Queremos através desta, lamentar profundamente a perda que sofrera. Ainda que não sejamos mães, jovens que somos, imaginamos a dor duma mãe que perde o filho do modo que perdeste o teu após tê-lo criado com tanto carinho e dedicação fazendo dele rapaz íntegro, bondoso, e pessoa de grande inteligência. E dessa grandeza de caráter nós, amigas dele que fomos, podemos sentir dentro de nós. Ele era muito bondoso para conosco. Muito prazer nos trouxe e seremos eternamente gratas para com a memória dele. E que Deus o tenha em bom lugar, pois ele merece.
N. C. J. A. e F.”

A mãe de Alberto ficou muito confusa com tal carta. E pensou quem poderia ser as tais cinco moças que escreveram elas se dizendo amigas do seu filho.
Mas pensando nisso, lembrou que durante o enterro do filho ela notou a presença de cinco moças trajando preto como manda a ocasião, mas com mine-saia e profundos decotes, como não convém à ocasião; elas tinham no corpo marcas nos braços e pernas que no momento a mãe de Alberto não se ateve muito devido a dor que sentia. Mas agora, passado o sofrimento, ela deduziu a origem daquelas marcas. E lamentou não poder tido identificar o rosto das tais moças visto que elas trajavam véus tais como as viúvas usam. Mas bem que ela gostaria de saber.

Moral: Não consumas mais do que agüentas, pois podes ter complicações fatais.
Em realidade, o rapaz Alberto podia muito bem ter alegado indisposição e ter um tempo de folga das moças. E essas podiam ter sido mais relevantes com o rapaz. Ficaram no prejuízo, pois perderam o que mais gostavam de tanto usar.


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